quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Eros e Thanatos a caminho de Damasco
Nada em mim é bom ou mau, certo ou errado que não se represente segundo o olhar de quem me julga. Meus olhos cegos, minha boca muda, meus ouvidos surdos; nada em mim é belo ou feio, apenas reflexos de luz e escuridão. Nada é determinante que não seja finito. Infinito é o numérico e esta qualidade atemporal de noites e dias que se desdobram em anos luzes e passados em futuros que jamais viveremos... ...o que pensar? O peso da liberdade é o preço da colcha de retalhos que torna-se mortalha. Livre é o homem que percorre a distância entre sua mente e seu coração, sem desprezar a paisagem que fugaz transcorre independente de suas imperfeições. Tudo se resume a verdade que se atribui ao conveniente, a justiça que se exerce segundo o poder vigente e ao que se paga de imposto enquanto validade de alguma suposta liberdade. E crê-se escolhas possuir sob o sol. A luz cega tanto quanto a escuridão...
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